Manchei o mapa quotidiano
jogando-lhe a tinta de um frasco
e mostrei oblíquas num prato
as maçãs do rosto do oceano.
Nas escamas de um peixe de estanho
li lábios novos chamando.
E você? Poderia
algum dia
por seu turno tocar um noturno
louco na flauta dos esgotos?
1913
Maiakovski
tradução Aroldo de Campos
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A poesia do bueiro Mari,
ele já tinha escrito primeiro.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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2 comentários:
poesia do bueiro é fundamental
obrigada pela escolha
e doacao!
PHODA!!!! Muito foda!!!!
Bueiro abrace-me forte. Owunn...
Agora eu li! :)
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