terça-feira, 18 de novembro de 2008

todo homem mata aquilo que ama

Lyziane – Você está sozinho no mundo. A noite cobre a solidão de um espaço sem fim.
Como uma imagem espelhada do seu irmão você vive na sua solidão dupla.
Você me chateia. Não há razão pra esconder. Sua semelhança me mata. Estou farta das suas obcenidades! Certo? Suas obcenidades! Você acha que eu não sei ? Estou farta disso. Vocês só olham para si mesmos. Eu nem existo para vocês! O que sou eu então. Onde me encaixo? Você só vive nos olhos do seu irmão. Dentro dos olhos do seu rimão, dentro do seu irmão. E ele vive dentro de você. Não há espaço no meio disso pra mim. Estou na porta. Sou gorda demais. É isso! Sou gorda demais!

Narrador- Sua mente estava toldada pelo indescritível derretimento daqueles dois corpos musculosos e vigorosos. Ela tentava encaixar a massa suave de seu corpo entre eles.

Lyziane- Robert, encanto do meu coração. Eu gostaria que você ficasse sozinho comigo uma vez. Você me faz infeliz. Temo por você. Temo que você não seja mais livre.

2 comentários:

Anônimo disse...

O que é isso? Renato Willians ou Tennesse Luz?

Diálogos...

1bjo

Anônimo disse...

Ha, li você falando sobre o que fazia quando criança. Eu ficava invisível atrás da porta. E voava quando pulava de cima da escada. snif. bons tempos.