o céu clareando e eu vou dormir. como dois amantes que voltam prara seus quartos eu me despeço da noite e ela de mim.
a tontura e leve mal estar do primeiro cigarro do dia, quando acordo as tres da tarde, acompanhado de um café na calçada.
ou, a liberdade de um cigarro acompanhado de um café num botequim, de cabelos recém lavados numa manhã fresca.
do momento que o canto de uma pássro te hipnotiza até que você percebe que ele está numa gaiola.
da sensação que você tem quando acorda muito tarde tarde e dá conta de que o boleto venceu há três dias.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
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6 comentários:
eu já disse pra você, mas parece que você não se leva muito à sério. esse texto é MAIS UMA confirmação. tu é um dos melhores poetas da minha geração. pronto. falei.
vou dizer o que depois disso?
te coloquei lá no nomedacousa, "muleke".
Diga isso, ó Renato:
- E, ademais, eu sou amigo da Fabrissa!
hahaha...
Morro de orgulho!
Pior seria não ouvir a canção da lua anunciando seu turno.
O primeiro cigarro te condiciona ao estado de mal estar que você irá enfrentar no decorrer do dia, nesse tempo de realidades tridimensionais e perigos iminentes.
Sorte sua pode ter botecos, cabelos e frescor na mesma situação e harmoniosamente.
Mas trágico é constatar que você está privado de voar e cantar, ao menos você tem o teatro.
Boleto vencido! Se perdoe, fazem isso desde o calendário da pedra.
Pior seria não ouvir a canção da lua anunciando seu turno.
O primeiro cigarro te condiciona ao estado de mal estar que você irá enfrentar no decorrer do dia, nesse tempo de realidades tridimensionais e perigos iminentes.
Sorte sua poder ter botecos, cabelos e frescor na mesma situação e harmoniosamente.
Mas trágico é constatar que você está privado de voar e cantar, ao menos você tem o teatro.
Boleto vencido! Se perdoe, fazem isso desde o calendário da pedra.
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